Em 18 de dezembro o Netflix liberou uma série documental independente chamada Making a Murderer, são 10 episódios que trazem uma história inacreditável. ATENÇÃO, TEM SPOILERS!
A série produzida entre 2005 e 2015 aborda um dos casos mais polêmicos da justiça dos Estados Unidos. Steven Avery, um “caipira” é preso por um crime sexual e cumpre 18 anos até que um exame de DNA o inocenta. Até aí eu já estava com o coração apertado, indignada com a série de erros cometidos pelos envolvidos. Mas calma, tudo pode piorar. Avery não era santo, fez umas merdas e se meteu em confusões no início da idade adulta, mas nada que justificasse tamanha sina.
Menos de 2 anos após sua libertação, enquanto movia uma ação contra o Estado, Avery é preso novamente, dessa vez acusado da morte da fotógrafa Teresa Halbach(25 anos). Enquanto os advogados de defesa tentam libertar Avery, a promotoria “descobre” novas provas que o incriminam, resultado de uma guerra de interesses.
Ken Kratz, um dos promotores do caso declarou em entrevistas para algumas revistas americanas que o Netflix escondeu algumas evidências que colaboraram para a condenação de Avery. Por outro lado grupos ligados ao Anonymous alegam ter provas que exonerarão Steven Avery.
Parece ficçional, poderia ser ficçional, mas infelizmente não é. Tem vilões, tem mocinhos, mas infelizmente é vida real. Eu terminei as mais de 10 horas da série em poucos dias e não sei o que pensar. Realmente a história toda me deixou triste.
“Você pode afirmar que nunca cometerá um crime, mas não pode afirmar que nunca será acusado de um...” – Dean Strang, advogado de Steven Avery.
Então fica a dica: Making a Murderer, uma série documental de Laura Ricciardi e Moira Demos, disponível no Netflix. Pra grudar na tela.
